Doenças com a letra C


Câncer Colorretal Hereditário (1)

Sequenciamento NGS de 16 genes associados com predisposição a CCR: APC, BMPR1A, CHEK2, EPCAM, FLCN, MLH1, MSH2, MSH6, MUTYH, PMS1, PMS2, PTEN, SDHD, SMAD4, STK11 e TP53. O câncer colorretal hereditário corresponde a aproximadamente 20 % de todos os casos da doença, se manifestando na forma de diversas síndrome. O Painel Câncer Colorretal Ampliado investiga todas síndromes e genes que conferem predisposição para este tipo de câncer: - Polipose adenomatosa familiar (FAP – Familial Adenomatous Polyposis): causada por mutações germinativas no gene APC; - Polipose Associada ao MYH: causada por mutações no gene MUTYH. - Polipose Juvenil Familial (JUP – Juvenile Polyposis): associada à mutações no gene BMPR1A e SMAD4; - Síndrome de Peutz-Jeghers (PJS – Peutz-Jeghers Syndrome): associada com mutações no gene STK11; - Síndrome de Lynch (HNPCC – Hereditary Nonpolyposis Colorectal Cancer): causada por mutação nos genes de reparo, MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2. O Painel também outros genes associados à risco aumentado no desenvolvimento de CCR: CHEK2, EPCAM, FLCN, PMS1, PTEN, SDHD e TP53. Devemos suspeitar de um caso de CCR hereditário quando observamos as seguinte características: • Ocorrência de muitos casos na família; • Várias gerações afetadas; • Idade precoce de aparecimento de câncer; • Presença de múltiplos adenomas ou pólipos; • Ocorrência de tumores raros.

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Câncer de mama e ovário hereditários (1)

A incidência de câncer de mama é alta e se torna maior ainda, inclusive nos homens, em famílias portadoras de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2. Os familiares que herdam essas mutações têm risco muito aumentado de desenvolver câncer de mama e/ou de ovário. Algumas características devem chamar a atenção quando diversos membros de uma família são afetados pelo câncer pois são indicativas de Síndrome Hereditária: • Ocorrência de câncer em pessoas jovens; às vezes com menos de 30 anos; • Ocorrência de câncer bilateral, as duas mamas afetadas ao mesmo tempo ou com um pequeno intervalo entre uma e outra; • Ocorrência de câncer de ovário nas mulheres da família; • Ocorrência de câncer de mama nos homens da família; • Ocorrência de câncer de mama em um ou mais membros do mesmo lado da família; • População com risco aumentado (Judeus Ashkenazi);

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Câncer Gástrico Hereditário (1)

Sequenciamento NGS dos genes associados ao Câncer Gástrico Hereditário ou risco aumentado para Câncer Gástrico - APC, BMPR1A, BRCA1, BRCA2, CDH1, EPCAM, MLH1, MSH2, MSH6, MUTYH, PMS2, PTEN, SDHB, SDHC, SDHD, SMAD4, STK11 e TP53. Quanto mais precoce for o diagnóstico do câncer gástrico maior é a probabilidade de cura. Com o auxílio da análise genética molecular, os pacientes podem se beneficiar do diagnóstico antecipado e preciso, do aconselhamento familiar e, ainda, considerar participar de abordagens terapêuticas preventivas. Os critérios clínicos para indicação de CG hereditário, segundo International Gastric Cancer Linkage Consortium 2010, são: • Dois casos de câncer gástrico na família: um confirmado do tipo difuso, um diagnosticado com idade inferior a 50 anos; • Três casos de câncer gástrico diagnosticados em parentes de 1º e 2º grau, independentemente da idade; • Câncer gástrico difuso diagnosticado em paciente com idade inferior a 40 anos (sem histórico de câncer na família); • Paciente ou a família do paciente (1º ou 2º grau) com câncer gástrico difuso e câncer de mama lobular, diagnosticado com idade inferior a 50 anos.

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Câncer Mama e Ovário Hereditários (1)

Sequenciamento NGS de 17 genes associados predisposição ao Câncer de Mama e Ovário: ATM, BRCA1, BRCA2, BRIP1, CDH1, CHEK2, MLH1, MSH2, MSH6, MUTYH, PALB2, PMS2, PTEN, RAD51C, RAD51D, STK11 e TP53. A incidência de câncer de mama é alta e se torna maior ainda, inclusive nos homens, em famílias portadoras de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2. Com os avanços da ciência, novos genes foram identificados como genes de susceptibilidade ao câncer de mama, incluindo genes com alta penetrância, tais como CDH1, PTEN, STK11 e TP53, e genes de penetrância moderada ou baixa como ATM, BRIP1, CHEK2, PALB2, RAD51C e RAD51D. Mutações nos genes de reparo, MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2, também já foram associadas com risco aumentado para câncer de mama. O Painel Câncer de Mama e Ovário Ampliado permite analisar todos os genes em um único teste, oferecendo o melhor custo-benefício e menor tempo de resposta para médicos e pacientes. Algumas características devem chamar a atenção quando diversos membros de uma família são afetados pelo câncer pois são indicativas de Síndrome Hereditária: • Ocorrência de câncer em pessoas jovens; às vezes com menos de 30 anos; • Ocorrência de câncer bilateral, as duas mamas afetadas ao mesmo tempo ou com um pequeno intervalo entre uma e outra; • Ocorrência de câncer de ovário nas mulheres da família; • Ocorrência de câncer de mama nos homens da família; • Ocorrência de câncer de mama em um ou mais membros do mesmo lado da família; • População com risco aumentado (Judeus Ashkenazi);

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Cardiologia (1)

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Cardiomiopatias Hereditária (1)

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardíacas são responsáveis por 15 milhões de morte ao ano, correspondendo a 30 % do total mundial de óbitos. Nos casos de Cardiomiopatias Hereditárias, a identificação de mutações em genes de predisposição tem importante papel no controle da doença, indicando a necessidade de cuidados adicionais no estilo de vida do paciente. Essas alterações genéticas têm o risco de serem transmitidas aos descendentes diretos, portanto, a descoberta destas mutações permite identificar familiares assintomáticos mas que também estão susceptíveis a doenças cardíacas e direcioná-los a medidas de prevenção. As doenças cardíacas estudadas no Painel Cardiomiopatias Hereditárias incluem: Cardiomiopatia Hipertrófica, Cardiomiopatia Dilatada, Defeito de Septo Atrial e Displasia Arritmogênica do ventrículo direito; além de algumas síndromes tais como: Síndrome de Barth, Doenças de Danon, Doença de Fabry, QT curto entre outras.

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Complexo da Esclerose Tuberosa (1)

Complexo da esclerose tuberosa (TSC) é um distúrbio autossômico dominante caracterizado por hamartomas em múltiplos de órgãos, incluindo o cérebro, pele, coração, rins, e pulmões. Estas mudanças podem resultar em epilepsia, dificuldades de aprendizagem, problemas de comportamento, e insuficiência renal, entre outras complicações. É uma doença degenerativa, causadora de tumores benignos, onde as manifestações clínicas da doença podem variar dependendo do grau de acometimento dos órgãos afetados. Existe um amplo espectro clínico, e alguns pacientes podem ter sintomas mínimos sem incapacidade neurológica. Aproximadamente 10 a 30% dos casos de esclerose tuberosa são devido a mutações no gene TSC1, enquanto que a frequência de casos devido a mutações no gene TSC2 é consistentemente mais elevada. Mutações neste último gene estão associados com doença mais grave. A penetrância atinge 95% com uma expressividade muito variável, mesmo dentro da mesma família.

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