Doenças com a letra D


Deficiência de Acil-CoA desidrogenase de cadeias curtas (SCAD) (1)

A deficiência de Acil-CoA desidrogenase de cadeias curtas (SCAD) é uma patologia inata da oxidação mitocondrial dos ácidos gordos de cadeia curta. A deficiência de SCAD pode apresentar-se durante as primeiras semanas de vida com alterações do tónus muscular, hipoglicemia e vómitos. Mutações no gene ACADS estão descritas como causa da doença.

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Deficiência de Acil-CoA desidrogenase de cadeias Medias (MCAD) (1)

Deficiência de Acil-CoA desidrogenase de cadeias Medias (MCAD) é uma condição que impede o organismo de converter certas gorduras em energia, especialmente durante os períodos de jejum. Os sinais e sintomas de deficiência de MCAD geralmente aparecem durante a infância ou no início da infância, e podem incluir vômitos, letargia e hipoglicemia. Mutações no gene ACADM causam a deficiência.

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Deficiência de Alfa 1 - Antitripsina (1)

Deficiência de alfa-1-antitripsina (ATT) é uma doença autossômica recessiva. A manifestação mais comum é o enfisema, que se torna evidente da terceira para a quarta década de vida. Uma manifestação menos comum são doenças do fígado, que ocorrem em crianças e adultos, e podem resultar em cirrose e insuficiência hepática. A deficiência de alfa-1-antitripsina é causada por mutações no gene SERPINA1. A mutação mais comum é a denominada variante Z (L342E). A segunda mutação mais comum é a variante S (V264E).

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Deficiência de Hormonio Glândula Pituitária (1)

A Deficiência de Hormonio Glândula Pituitária (Hipopituitarismo congênito) é caracterizado pela deficiência da múltipla hormona hipofisária devido a mutações em fatores de transcrição envolvidos na ontogênese hipofisária da hipófise. Se não for tratada, os sintomas principais incluem baixa estatura, déficit cognitivo ou atraso da puberdade. O diagnóstico consiste na detecção de mutações no gene PROP1.

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Diabetes tipo MODY 2 (1)

Cerca de 3% a 5% dos diabéticos apresentam um subtipo geneticamente determinado da doença conhecido como MODY (de maturity onset diabetes of the young). Os tipos MODY2 e MODY3 respondem por 70% destes casos. Essa hipótese deve ser considerada em portadores de hiperglicemia com padrão de herança autossômico dominante por três ou mais gerações e em diabéticos jovens, especialmente nos quais o diabetes começou antes dos 25 anos. A diabetes tipo MODY 2 é causada por mutações no gene GCK. O diagnóstico de MODY tem importância para o prognóstico e o planejamento terapêutico, em portadores de MODY2, a hiperglicemia em geral é leve e não progressiva. Tal condição habitualmente dispensa o uso de medicamentos e não costuma cursar com complicações vasculares; além disso, o diagnóstico possibilita o aconselhamento genético e a detecção precoce de indivíduos assintomáticos pertencentes à família de um portador de MODY.

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Diabetes tipo MODY 3 (1)

Cerca de 3% a 5% dos diabéticos apresentam um subtipo geneticamente determinado da doença conhecido como MODY (de maturity onset diabetes of the young). Os tipos MODY2 e MODY3 respondem por 70% destes casos. Essa hipótese deve ser considerada em portadores de hiperglicemia com padrão de herança autossômico dominante por três ou mais gerações e em diabéticos jovens, especialmente nos quais o diabetes começou antes dos 25 anos. A diabetes tipo MODY 3 é causada por mutações no gene HNF1A. O diagnóstico de MODY tem importância para o prognóstico e o planejamento terapêutico, afetados por MODY3 geralmente têm hiperglicemia de caráter progressivo, mas muitas vezes controlável com a administração de sulfoniluréia por via oral; além disso, o diagnóstico possibilita o aconselhamento genético e a detecção precoce de indivíduos assintomáticos pertencentes à família de um portador de MODY.

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Disautonomia familiar (1)

Os indivíduos afetados pela Disautonomia familiar têm disfunção gastrointestinal, crises de vômito, pneumonia de repetição, alteração da sensibilidade à dor e à percepção da temperatura e instabilidade cardiovascular. A doença ocorre principalmente em pessoas de descendência judaica Ashkenazi. O diagnóstico de é estabelecido por análise genética molecular do gene IKBKAP. Duas mutações são responsáveis por mais de 99% dos casos em indivíduos com FD de ascendência judaica Ashkenazi (c.2204+6T>C e p.Arg696Pro)

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Distrofia de cones e bastões (1)

As distrofias retinianas severas de início na infância são um grupo heterogêneo de distúrbios que afetam bastonetes e cones fotorreceptores simultaneamente. Os casos mais graves são denominados Amaurose congênita de Leber, ao passo que as formas menos agressivas são geralmente considerados retinite pigmentosa juvenil. A Amaurose congênita de Leber do tipo 4 é causada por mutação no gene AIPL1.

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Distrofia de cones e bastões tipo 3 (1)

As distrofias de cones e bastões (CRDs) são distrofias hereditárias da retina. São incluídas no grupo da retinite pigmentosa, e, de forma mais geral, no das retinopatias pigmentárias. Como tais, caracterizam-se pela presença de depósitos de pigmentos na retina, visíveis na exploração do fundus, que se localizam predominantemente na região da mácula. A Distrofia de cones e bastões tipo 3 é causada por mutações no gene ABCA4.

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Distrofia de cones e bastões tipo 9 (1)

As distrofias de cones e bastões (CRDs) são distrofias hereditárias da retina. São incluídas no grupo da retinite pigmentosa, e, de forma mais geral, no das retinopatias pigmentárias. Como tais, caracterizam-se pela presença de depósitos de pigmentos na retina, visíveis na exploração do fundus, que se localizam predominantemente na região da mácula. A Distrofia de cones e bastões tipo 9 é causada por mutações no gene ADAM9

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Distrofia Muscular de Duchenne/Becker (2)

As distrofias musculares do tipo Duchenne e Becker são doenças genéticas causadas por mutações no mesmo gene, o DMD, ambas com padrão de herança recessivo ligado ao cromossomo X. Deleções (perda de DNA) e duplicações (ganho de DNA) no gene DMD são responsáveis pela doença em aproximadamente 70% dos pacientes. Os casos restantes são causados por mutações de ponto. A distrofia muscular de Duchenne (DMD) normalmente, apresenta-se no início da infância, causando atraso e fraqueza muscular, com rápida evolução. As principais causas de morte em pacientes com a doença são as complicações respiratórias e cardiopáticas. A distrofia muscular de Becker (BMD) se caracteriza por uma fraqueza muscular mais tardia, com comprometimento motor importante depois dos 20 anos. As mulheres portadoras da mutação DMD têm um maior risco de cardiomiopatia e problemas cardiovasculares.

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Distrofia retiniana (Amaurose congênita de Leber) (1)

A amaurose congênita de Leber é a forma mais prematura e severa de todas as distrofias retinianas hereditárias, responsável pela cegueira congênita. Duas mutações no gene ABCA4 estão descritas como causadoras da doenças, 2888delG e R943Q.

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Doença de Stargardt tipo 1 (1)

A doença de Stargardt é uma das causas mais frequentes de degeneração macular na infância. Tem início entre 7 e 12 anos, ocorre a perda progressiva das celulas fotoreceptoras da mácula, gerando a redução da visão central, com a preservação da visão periférica. A progressão da stargardt varia de pessoa a pessoa podendo se agravar após os 50 anos. Embora a acuidade visual seja severamente reduzida, o campo visual periférico permanece normal durante toda a vida. A doença de Stargardt do tipo I é causada por mutações no gene ABCA4.

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Doenças Colágeno tipo 2 (1)

Mutações no gene COL2A1 interferem no agrupamento das moléculas de colágeno tipo II, o que impede os ossos e outros tecidos conjuntivos de se desenvolverem adequadamente. Tais alterações são prevalentes em diversas doenças hereditárias, as chamadas doenças relacionadas ao colágeno tipo 2 (Displasia Espôndilo-Epifisária Congênita; Displasia de Kniest; Displasia Espôndilo-Epi-Metafisária do tipo Strudwick; Displasia Platispondílica do tipo Torrance; Síndrome de Stickler tipo I).

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Doenças Colágeno Ttipo 3 (1)

Mutações no gene COL3A1 causam a síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV, doença hereditária que afeta os tecidos conjuntivos, principalmente a pele, articulações e paredes dos vasos sanguíneos. Portadores da síndrome geralmente têm juntas excessivamente flexíveis e elásticos. O gene COL3A1 também é responsável por causar o Aneurisma Aórtico Abdominal Familial, uma doença que leva a ruptura da aorta no início da vida adulta.

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Doenças Genéticas (68)

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Doenças mieloproliferativas crônicas (1)

A associação de JAK2 com desordens mieloproliferativas incluem Policitemia Vera, Trombocitemiae Mielofibrose Idiopática. A mutação V617F está presente em 66% dos casos de policitemia Vera, 23,6% de trombocitemia essencial e 35,6% de mielofibrose crônica, tornando-a um importante auxílio diagnóstico.

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